13 de mar. de 2013

Novo Papa: Francisco


A Igreja Católica anunciou às 20h14 (16h14 de Brasília) desta quarta-feira (13) quem é seu novo papa: o cardeal jesuíta Jorge Mario Bergoglio, 76, da Argentina.
Ele foi o escolhido para suceder Bento 16 no conclave que começou na terça-feira (12) e terminou hoje, às 19h07 (15h07 de Brasília), quando a fumaça branca tomou a praça São Pedro, após cinco escrutínios.

Saiba mais sobre as vestimentas do papa

Infográfico explica a simbologia das roupas e das cores que o pontífice usa em diferentes celebrações do calendário católico

Nos últimos dias, o jogo de adivinhação favorito em Roma é tentar acertar quem será o próximo papa. Casas de apostas vêm somando palpites, enquanto analistas tentam decifrar qual caminho os 115 cardeais trancafiados na Capela Sistina durante o conclave escolherão para a Igreja Católica. Mas alguns símbolos e rituais permanecerão inalteráveis, independentemente do nome que for anunciado na Basílica de São Pedro após as rodadas de votação.

12 de mar. de 2013

Festival da Juventude Carismática tem inscrições abertas

Entre  20 e 22 de julho, dias que antecedem a Jornada Mundial da Juventude, jovens carismáticos do Brasil e do mundo inteiro são esperados para viverem o Festival da Juventude Carismática. O encontro acontecerá no Vale do Paraíba/SP.

Primeira votação de conclave termina sem eleição de novo papa

Diante de fiéis que aguardavam ansiosamente na Praça São Pedro, no Vaticano, a chaminé da Capela Sistina emitiu fumaça preta às 19h40 desta terça-feira (15h40 em Brasília) - indicativo de que a Igreja Católica continua sem papa. Os 115 cardeais que estão isolados no interior da capela realizaram a primeira votação do conclave nesta tarde, mas não chegaram a um consenso. 

O Espaço Litúrgico

A sédia (O que diz a I.G.M.R.)
Quem preside a Liturgia é o próprio Cristo, na pessoa do presidente da assembléia litúrgica. O sacerdote que preside a Eucaristia é o sinal sacramental de Cristo Jesus que está presente, mas de maneira invisível.
A cadeira (sédia) é o lugar daquele que preside a celebração. Juntamente com o ambão e a mesa da eucaristia, constitui os três principais elementos do presbitério.
A cadeira nunca deve ser colocada em frente ao altar. Ela deve expressar e valorizar sua função e sua simbologia, deve ter unidade de forma e estilo com as outras peças.
Caso sejam colocadas cadeiras para os demais ministros, que estas sejam diferentes da cadeira da presidência, mas mantenham o mesmo estilo e forma. 

Cruz processional (O que diz a I.G.M.R.)
O Missal Romano orienta sobre o uso da cruz processional em vez de grandes crucifixos pendurados nas paredes, para simbolizar que a cruz acompanha o cristão em sua caminhada, mas a meta é a ressurreição, a glória, a vida.
A cruz processional deve apresentar a imagem do crucificado; ser pequena (30 a 50 cm), feita de material e forma que estejam em harmonia com as demais peças do presbitério. Após carregada em procissão como sinal do Cristo morto e ressuscitado, ela permanece junto ao altar. 

Credência
É uma espécie de pequena mesa colocada discretamente no presbitério para apoiar os objetos necessários para a missa: o cálice, a patena, as galhetas, os livros ou o que mais for necessário, dependendo da celebração. Não deve sobressair com rendas ou outros ornamentos. É bom que sua altura seja inferior à do altar. A credência pode ser colocada encostada na parede lateral do presbitério ou como um console na parede, fazer parte da própria parede. A credência pode ser fixa ou móvel. Na entrada da igreja, podem ser previstas uma ou mais credências para as ofertas ou folhetos. O material usado deve ser simples e nobre e estar em harmonia com as demais peças do presbitério. 

Porque teve Jesus de nos redimir justamente na cruz?

A cruz  na qual Jesus, inocente, foi cruelmente executado é o lugar do mais extremo rebaixamento e abandono. Cristo, o nosso Redentor, escolheu a cruz para carregar a culpa do mundo e suportar o sofrimento do mundo. Assim, pelo Seu perfeito amor, Ele reconduziu o mundo à casa de Deus. [613-617, 622-623]

Deus não nos podia ter demonstrado o Seu amor de forma mais eficaz que Se deixar pregar na cruz na pessoa do Seu Filho. A cruz era a forma de execução mais vergonhosa e severa da Antiguidade; a título de exemplo, os cidadãos romanos, independentemente da gravidade da culpa, nunca deviam ser crucificados. Portanto, Deus entrou no sofrimento mais abissal da humanidade; desde então, ninguém mais pode dizer: «Deus não sabe o que sofro.»

Deus estende as Suas mãos na cruz para abraçar os mais extremos confins do Universo. São Cirilo de Jerusalém (313-386/387, doutor da Igreja)

O Espaço Litúrgico: a igreja e os seus espaços

Presbitério
Quando a assembléia for numerosa, o Presbitério deve ficar num plano mais elevado para facilitar a visibilidade e a acústica, mas não excessivamente elevado, para não parecer distante do povo. Ao contrário, deve dar idéia de estar inserido na assembléia. Em pequenas capelas esse desnível é até desnecessário.
O Presbitério deve ter espaço suficiente para as peças necessárias e para a mobilidade do presidente e dos ministros. 

O altar (O que diz a I.G.M.R.)
O centro da fé cristã é o Mistério Pascal de Cristo, sua total entrega por nós, confirmada pela Ressurreição e dom do Espírito. O altar re-presenta (traz-nos sempre presente à memória) este Mistério, Sua entrega total por nós, ontem, hoje e sempre. Em torno do altar reúnem-se os fiéis para participar do banquete pascal.
É importante que a mesa seja uma peça sólida e estável. Ela pode ser em pedra, madeira, concreto, ferro, evitando-se imitações destes materiais.
O altar deve ocupar um lugar que seja o centro, para o qual a atenção de todos os fiéis naturalmente se dirija buscando sua participação. Evite-se todo distanciamento em relação à assembléia.
O altar não precisa ser muito grande, pois independe do tamanho da igreja. A altura varia entre 90 cm e 1 m. Para a largura, 70 ou 80 cm são suficientes para se alcançar os objetos na outra extremidade. O comprimento pode variar de 1m até 2m.

O ambão (O que diz a I.G.M.R.)
A Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Vaticano II, afirma: Cristo está presente "pela sua palavra, pois é Ele mesmo que fala quando se lêem as Sagradas Escrituras na Igreja" (SC 7).
Sendo a Palavra uma só, o ambão também deve ser único. Ele pode ser fixo ou móvel. É importante ter estabilidade e não ter aparência frágil. A dimensão da base pode ser de 40x30 cm. A altura é sempre a mesma, com uma inclinação para facilitar a leitura; a parte mais baixa pode medir 1,10m e a mais alta, 1,20m. A fim de facilitar a visão da assembléia, se o local for muito grande, pode ser colocado num estrado.
Não deve haver dois móveis iguais, mas diferentes: um para a Palavra (ambão) e outro para os comentários (estante). Para a estante móvel, deve-se prever um outro local, fora do presbitério. 

11 de mar. de 2013

O Senhor quis precisar do nosso carisma

Nós nascemos da “Evangelii Nuntiandi” e foi lindo quando Dom Antônio Afonso de Miranda trouxe esse documento já todo rabiscado e me apontou um capítulo que falava de evangelizar os batizados, mas não evangelizados. Ele me disse: “Padre Jonas, faça alguma coisa”. Eu fui rezar e disse que depois lhe traria a resposta, e a resposta foi o Catecumenato, dois anos fazendo retiros para os jovens. E depois, em 1978, começamos a experiência de viver em comunidade. Fomos a primeira comunidade no Brasil. Eu intuía que existiam outras comunidades assim como a nossa no mundo, mas eu não conhecia nenhuma naquela época; depois de um tempo vim a ter o conhecimento de que havia outras comunidades como a nossa na Europa. 

Nós nos perguntávamos por que Deus nos queria em comunidade, e começamos também a trabalhar com os meios de comunicação, começamos bem tímidos, gravando palestras, fazendo programas de rádio. Naqueles tempos Deus precisava desse carisma e os confiou a nós.

Custa sangue, custam lágrimas, trabalho; eu digo à minha comunidade: Precisamos dar a vida por isso, porque o Senhor quis precisar do nosso carisma! Canção Nova, você precisa dar a vida por esse carisma! 

Peça o Espírito Santo para a sua comunidade: Realiza em nós, Senhor, para que possamos levar a luz a muitos no mundo que ainda não Te conhecem. Que sejamos encharcados e ungidos, Senhor, pelo teu Espírito Santo. Amém. 

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


Veja mais

Insira o Conclave nas intenções da Mobilização Nacional de Oração

A Mobilização Nacional de Oração, grande mutirão initerrupto de intercessão que une os carismáticos do Brasil, ganha uma nova e importante intenção nesses dias tão decisivos para a nossa Igreja. Nesse período em que todas as atenções estão voltadas para o Conclave, somos convidados a pedir diariamente para que o Espírito Santo ilumine os cardeais que participarão da escolha do novo Sumo Pontífice. 

Além da inclusão do Conclave nas intenções permanentes da Mobilização Nacional de Oração, outra atualização do projeto é a inserção da Consagração a Nossa Senhora no roteiro de orações.

Confira o projeto atualizado
, veja qual o dia que seu estado é responsável por orar, junte-se aos seus irmãos de caminhada e faça parte desse mutirão de oração.

Centro de Eventos, uma nova alegria para os carismáticos

Durante o ENF 2013, os participantes do evento tiveram um momento especial realizado na Sede Nacional da Renovação Carismática Católica do Brasil, em Canas/SP. Milhares de pessoas participaram da primeira missa realizada no Centro de Eventos do local. 

Conhecer a Igreja para amá-la mais e servi-la melhor

Jesus quis mesmo fundar a Igreja? Fora da Igreja há salvação? Como a Igreja se organizou ao longo dos séculos e ao longo destes últimos anos?
Estas e outras dúvidas serão discutidas no curso que dará início no próximo dia 10 de março pelo Instituto de Educação a Distância da RCCBRASIL, IEAD . 
 
O curso  é voltado para  Servos dos Grupos de Oração e demais fiéis católicos que desejam aprofundar o seu conhecimento sobre a História da Igreja, também, professores e estudantes dos Cursos de História que desejam conhecer como a Igreja compreende a si mesma e sua História.
 
Segundo a equipe do IEAD, o curso ajuda a ter uma melhor compreensão sobre o passado da Igreja para enfrentar novos desafios, pois aborda os modelos eclesiológicos da Igreja Católica no decorrer dos séculos, o que nos permite olhar para o passado e vislumbrar o futuro, para compreender e enfrentar os desafios da missão do nosso tempo!
 
O professor do curso, João Paulo Veloso é seminarista e será ordenado Diácono no dia 19 de março e já foi coordenador nacional do Ministério para Seminarista da RCC. Além das aulas em vídeo, o conteúdo também é disponibilizado em textoe áudio e os alunos terão acompanhamento de monitores que os auxiliam nas dúvidas e nos fóruns de discussão. 
 
Ficou curioso (a) para conhecer melhor a História da nossa Igreja?  Acesse o link conheça este e os outros cursos que o IEAD tem para ofertar.  As matrículas estão sempre abertas e as aulas iniciam sempre no dia 10 do mês seguinte. Não perca esta oportunidade de conhecer melhor as verdades de fé sobre nossa Igreja e nosso Movimento.
 

Tempo de conclave

Existem pelo menos dois conclaves: o da mídia e o dos cardeais. O da mídia nos ajuda a ver como nos percebem e nos veem. O dos cardeais nos convida a estar junto com o Senhor na oração.

Por Dom Orani Tempesta, O.Cist.


A declaração da renúncia do Papa Emérito Bento XVI no último dia 11 de fevereiro, concretizada no dia 28 do mesmo mês, desencadeou uma grande onda de discussões na mídia sobre a Igreja Católica Apostólica Romana. Tanto pelo ineditismo do fato – uma renúncia do Papa – como pelo momento da história – as críticas sobre as posições da Igreja – fez com que fosse um dos fatos mais comentados dos últimos tempos. Até mesmo as notícias da segunda-feira do Carnaval carioca cederam ao momento eclesial.


Sem dúvida que isso reflete o quanto a Igreja Católica desperta interesse pelo mundo e em todas as mídias. Creio que é um momento muito importante de uma reflexão e aprofundamento sobre a maneira como somos vistos e como nós mesmos nos vemos. Em resumo: a famosa pergunta de Jesus para seus discípulos: “quem dizem os homens que eu sou?” e depois, e para vocês, “quem sou eu?”


As datas e o modo como a Igreja procede neste momento já foram amplamente divulgados por todos os meios de comunicação. Portanto, não entrarei nesses detalhes.


Os cardeais estão reunidos nas Congregações Gerais durante estes dias de pré-conclave, que, inclusive, já está às portas. E para a eleição do novo Sumo Pontífice, não só a Igreja Católica discute e reza, mas toda a sociedade se coloca também na expectativa. As opiniões não faltam (“quem dizem os homens que eu sou?”).


As pressões mais diversas ocorrem pela mídia em geral, procurando impor ideias, opções ou mesmo cercear participação. A Igreja, em sua milenar experiência, desde que se iniciaram as Congregações Gerais, sabe da importância da sua liberdade em escolher o Papa, por isso os cardeais já estão sob sigilo e sem contato com informações externas. Se no passado existiram exércitos que tentavam barrar cardeais para não participarem dos conclaves ou mesmo reis e imperadores que declaravam “exclusão” a cardeais para não poderem votar, hoje os tipos de exércitos e exclusões são outros, mas sempre com a mesma finalidade:

tentar impor suas ideias e candidatos ao grupo de votantes.

As discussões sobre de qual região do mundo seria melhor que fosse o novo Bispo de Roma, sobre a idade, tipo de pensamento e experiência pastoral ou curial, qual seria o seu perfil, quais os problemas a enfrentar por primeiro, ou mesmo, qual seria seu “plano de governo” enchem a cada dia os espaços da mídia. Sem dúvida que hoje, com o advento da comunicação, esse espaço está sendo ocupado por estas discussões. Claro que, em meio a esse olhar, os vários grupos aproveitam para fazer repescagem de problemas do passado e ilustrar questões atuais para continuar tendo assuntos a explorar. Para nós, católicos, é um oportuno momento de reflexão, pois nos responde a pergunta: “o que dizem os outros quem sou?” E a essa pergunta, também é importante que meditemos um pouco como estamos sendo percebidos pelas pessoas “de fora” de nossas comunidades.


Porém, o Conclave verdadeiro é o que acontece em Roma, tanto na Sala do Sínodo, situada na “Aula” Paulo VI, como também na Capela Sistina e na “Domus” Santa Marta, onde estarão residindo os cardeais votantes. O que vemos é um momento divino e humano. De um lado tempo de oração pessoal, comunitária, pública. De outro lado discussões, exposições, discursos, reflexões sobre o estado atual da Igreja e o que o Espírito Santo ilumina para o futuro. Creio que para nós, católicos, esse segundo aspecto é que deve nos nortear nesses dias.


Nas Congregações Gerais, uma parte dos dias é destinada à oração especial pelo conclave, além das eucaristias e liturgia das horas. A partir desta semana, iniciaram-se em todas as paróquias, igrejas, capelas do mundo a celebração das missas “para eleição do Pontífice”, as horas santas nessa intenção, as vigílias de oração e outros momentos de meditação e reflexão sobre o momento presente, suplicando ao Senhor a graça de termos o quanto antes um Pastor que continue levando adiante a missão de Pedro, de confirmar os irmãos e irmãs na fé e apontar caminhos para a Igreja nos tempos atuais. Temos certeza de que o Senhor que até aqui nos conduziu entre águas tranquilas ou ondas de tempestade também nos conduzirá para o porto seguro, ou seja, para vivermos a nossa vida com o Senhor, testemunhando-O ressuscitado em nossa sociedade.


E é essa a pergunta que nós, católicos, somos chamados a fazer para nós mesmos: “para vocês, quem sou eu?” Nós acreditamos que é o Senhor que conduz a Igreja, que ele é o nosso Redentor e Salvador. E que nós somos aqueles que O seguem e servem ao Seu povo. Nós cremos e temos certeza que o Espírito Santo irá iluminar as mentes e vontades de nossos cardeais na escolha do novo sumo pontífice.


Problemas das mais variadas espécies sempre existiram, mas também sempre existiram muitos santos e profetas que levaram adiante a missão de serem sinais do caminho de todos nós: a santidade. Sabemos também que o Senhor quer que todos sejamos santos. E este tempo quaresmal é o belo momento de procurarmos a conversão a caminho da Páscoa. É nesse clima de Ano da Fé e da Juventude que nos movemos neste histórico 2013. Com confiança e com a certeza de que o Senhor é o pastor que nos conduz.


As celebrações e orações na intenção da eleição do Sumo Pontífice devem ser acompanhadas com os devidos esclarecimentos de fé ao nosso povo. É tempo de oração e confiança! É um momento marcante para a vida da Igreja! Nós participaremos com nossa unidade e meditando à luz da fé sobre todos esses acontecimentos. Será uma bela ocasião de afirmar que nós nos encontrarmos com o Senhor, o Filho de Deus, o Salvador do Mundo, Jesus Cristo, a quem anunciamos e pedimos para que sejamos sempre mais seus sinais para nossa sociedade em mudança e transformação.


Existem pelo menos dois conclaves: o da mídia e o dos cardeais. O da mídia nos ajuda a ver como nos percebem e nos veem. O dos cardeais nos convida a estar junto com o Senhor na oração, olhando com confiança o futuro da Igreja colocada nas mãos do Seu Senhor. É a experiência do cenáculo e de Pentecostes!


Que nos fortaleçamos ainda mais neste tempo de tantos sinais e caminhemos pressurosos para a Páscoa do Senhor: Ele ressuscitou, Ele está no meio de nós, Ele é nossa vida e salvação! É com essa certeza que caminhamos em meio aos desertos da história e do mundo, deixando-nos conduzir pela ação do Espírito Santo.


† Orani João Tempesta, O. Cist.


Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ