“Quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (I Co. 10, 31).
A música de louvor e adoração deve ter em Deus sua razão e sua finalidade.
Infelizmente, e não em poucas situações,
torna-se instrumento exclusivo de promoção e ganho pessoal. Em outras,
serve até como vitrine para exposição de talentos, podendo mesmo se
tornar mero exercício de auto-satisfação. Obviamente talentos não devem
ser enterrados e não há necessariamente nada de errado em fazer promoção
de obras musicais, tampouco discordo que sejam extremamente prazerosas
quaisquer atividades relacionadas à música. O problema se dá quando o
foco não é a exaltação da pessoa e do nome de Deus. A glória de Deus
deve ser o motivo da dedicação aos ensaios, do desejo de aprimorar-se
tecnicamente, da busca de excelência na hora da execução, da preocupação
com a qualidade do som, do esforço para a gravação de um CD , do
empenho à oração e tudo que faça parte do ministério de louvor e da vida
do músico. O rio da unção, da graça e do poder de Deus flui por meio
deste tipo de louvor inadiável, íntima e decisivamente comprometido com
a glória de Deus.
Temos um desafio diante de nós. Sermos
músicos agradáveis a Deus. Ele nos concedeu dons para O servimos e a seu
povo. Somos um presente dele à sua Igreja. Sejamos dedicados e fiéis no
cumprimento do nosso ministério e seremos por Ele recompensados.
Jocélio de Castro
Membro Consagrado da Comunidade Obra de Maria
Fonte: Obra de Maria
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