31 de ago. de 2012

Desafio: faz parte do seu mundo. Isso é JMJ! Inscreva-se

Participar de uma Jornada Mundial da Juventude é viver grandes desafios. Formar seu grupo de peregrinos, experimentar o convivio comunitário durante uma semana, estar longe de casa e, para garantir toda essa experiência, ainda conseguir o valor em dinheiro para pagar a inscrição. A JMJ realmente exige preparação espiritual e coragem para vencer barreiras para viver esse sonho do coração de Deus.
Os valores variam de R$ 103,55 a R$ 577,60 para brasileiros, de acordo com o pacote escolhido, que pode incluir alimentação, alojamento, transporte, seguro e kit peregrino, para a semana inteira, somente o fim de semana ou apenas a vigília. Seja qual for a sua escolha, para que possa ter suas necessidades plenamente atendidas e acesso a toda a infraestrutura de logística do evento, o peregrino deve estar inscrito regularmente, embora a participação na Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 seja gratuita.

O desafio do pagamento, e todos os outros, será recompensado pelas lembranças e aprendizagens de participar de uma JMJ. É uma oportunidade amadurecer, fazer novos amigos, crescer na fé e na graça de Deus. É próprio da juventude superar desafios, mas podemos dar umas dicas.

Se quiser participar somente da vigília, o que inclui alimentação, seguro e kit peregrino, o valor de R$ 103,55 corresponde a um valor aproximado, por exemplo, de cinco lanches pela cidade. Escolha uma programação caseira um vez por mês ou um passeio grátis, tipo reunir-se com os amigos na orla e economize esse valor.

Para pagar R$ 162,45 no pacote de fim de semana, com seguro, transporte e kit peregrino, o desafio é maior. Seriam sete lanches. Já pode pensar em uma dieta para fazer a inscrição.
O pacote de fim de semana, com alojamento, alimentação, seguro, transporte e kit peregrino está por R$ 285,95. Neste caso, o desafio vai além do lanche. É hora de pensar em abrir mão de uma roupa nova, por exemplo.

A semana inteira com seguro, transporte e kit peregrino sai por R$ 273,60. Vale a pena pedir de presente, caso o seu aniversário esteja perto. Deixe de ganhar presentes e peça a amigos e familiares uma ajuda financeira para pagar a inscrição da JMJ.

Ainda para a semana da JMJ, com alojamento, seguro, transporte e kit peregrino, o pacote é de R$ 361,95. Além de pedir a ajuda da família, vale arregaçar as mangas para arrecadar o dinheiro. Faça biju, doces, bolos caseiros e venda para a vizinhança e amigos.

Para toda a semana da Jornada com alimentação, seguro, transporte e kit peregrino, o valor de R$ 489,25 exige renuncia de lanches, roupas novas e esforço para multiplicar seus talentos. Organize bazar com outros amigos que queiram também arrecadar dinheiro.

O pacote completo da semana inteira com alojamento, alimentação, seguro, transporte e kit peregrino sai por R$ 577,60. Una a comunidade em prol dessa causa. É o maior desafio! Vale todo o esforço e a criatividade para juntar o dinheiro da inscrição.
Lembre-se que a vivência de uma JMJ não tem preço. Inscreva-se

Ministério de Música

O ministério da música é o pelotão de frente no exército de Deus, é quem marcha à frente do exército de Deus para abrir as fileiras do adversário. É por esse motivo que agora entendemos por que quem serve a Deus na música é mais atacado, sofre mais pressões, mais flechadas. O primeiro alvo dos ataques do adversário são os músicos e cantores do Senhor, porque é exatamente a música que faz o exército marchar confiante. É a música que abre as fileiras do inimigo para o exército destruí-lo com suas armas.

30 de ago. de 2012

YOUCAT - 223

223 - Em que medida a Sagrada Eucaristia é a antecipação da Vida eterna?

Jesus prometeu aos Seus discípulos, e por eles também a nós, sentarem-se à mesa com Ele. Por isso, cada Santa Missa é memoria da Paixão, plenitude da graça, penhor da futura glória (Oração Eucarística Romana) - [1402-1405].

Youcat, pg. 133

21 de ago. de 2012

CNBB envia nota sobre as Eleições 2012

No ultimo mês de abril, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizou a 50ª Assembleia Geral, em Aparecida-SP. Entre os pontos discutidos em Assembléia, a CNBB divulgou nota, onde falou aos cristãos e cidadãos sobre o voto, com foco nas eleições 2012.
Em discussão a CNBB deu enfoque no exercício da cidadania e na participação e responsabilidade da população na construção da uma sociedade fundamentada na defesa incondicional da vida, desde a fecundação até a morte natural; na promoção do desenvolvimento sustentável, possibilitando a justiça social e a preservação do planeta.
Abaixo segue texto na integra:

NOTA:
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em sua 50ª Assembleia Geral, em Aparecida-SP, de 18 a 26 de abril de 2012, saúda a população brasileira, em sintonia com os importantes acontecimentos que marcam o país neste ano, especialmente as eleições municipais no próximo mês de outubro. Expressão de participação democrática, as eleições motivam-nos a dizer uma palavra que ilumine e ajude nossas comunidades eclesiais e todos os eleitores, chamados a exercerem um de seus mais expressivos deveres de cidadão, que é o voto livre e consciente.
Inspira-nos a palavra do papa Bento XVI ao afirmar que a sociedade justa, sonhada por todos, “deve ser realizada pela política” e que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” (Deus Caritas Est 28). Para o cristão, participar do processo político-eleitoral, impulsionado pela fé, é tornar presente a ação do Espírito, que aponta o caminho a partir dos sinais dos tempos e inspira os que se comprometem com a construção da justiça e da paz.
As eleições municipais têm uma característica própria em relação às demais por colocar em disputa os projetos que discutem sobre os problemas mais próximos do povo: educação, saúde, segurança, trabalho, transporte, moradia, ecologia, lazer. Trata-se de um processo eleitoral com maior participação da população porque os candidatos são mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores. A sua importância é proporcional ao poder que a Constituição de 1988 assegura aos municípios na execução das políticas públicas.
Nos municípios, manifestam-se também as crises que o mundo atravessa, incluindo a própria democracia. Isso torna ainda mais importante a missão de votar bem, ficando claro para o eleitor que seu voto, embora seja gesto pessoal e intransferível, tem conseqüências para a vida do povo e para o futuro do País. As eleições são, portanto, momento propício para que se invista, coletivamente, na construção da cidadania, solidificando a cultura da participação e os valores que definem o perfil ideal dos candidatos. Estes devem ter seu histórico de coerência de vida e discurso político referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum. Os valores éticos devem ser o farol a orientar os eleitos, em contínuo diálogo entre o poder local e suas comunidades.
Ajudam-nos nesta tarefa instrumentos como as Leis de iniciativa popular 9.840/1999, contra a corrupção eleitoral e a compra de votos, e 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal. Aos eleitores cabe ficarem de olhos abertos para a ficha dos candidatos e espera-se da sociedade a mobilização, como já ocorre em vários lugares, explicitando a necessidade de a “Ficha Limpa” ser aplicada também aos cargos comissionados para maior consolidação da democracia. Desta forma, dá-se importante passo para colocar fim à corrupção, que ainda envergonha o nosso país.
O exercício da cidadania, no entanto, não se esgota no voto. É dever, especialmente de quem vota, a corresponsabilidade na gestação de uma nova civilização, fundamentada na defesa incondicional da vida, desde a fecundação até a morte natural; na promoção do desenvolvimento sustentável, possibilitando a justiça social e a preservação do planeta.
A educação para a cidadania é processo permanente. Para ela contribuem as Escolas e Grupos de Fé e Política que se multiplicam pelas dioceses do Brasil, além das variadas publicações de conscientização política. Entre estas, recordamos o Documento 91 da CNBB – Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática e a Cartilha Eleições Municipais 2012: Cidadania para a Democracia, elaborada por organismos da CNBB. Exortamos nossas comunidades e lideranças a lançarem mão destes valiosos instrumentos, a fim de que participem conscientemente das eleições e assegurem a unidade em meio às diferenças próprias do sistema democrático. Merecem nosso apoio e incentivo, ainda, campanhas como a que estimula os jovens a exercerem responsavelmente seu direito de votar já a partir dos 16 anos.
Para o cristão, participar da vida política do município e do país é viver o mandamento da caridade como real serviço aos irmãos, conforme disse o Papa Paulo VI: “A política é uma maneira exigente de viver o compromisso cristão ao serviço dos outros” (Octogesima Adveniens, 46). Só assim, seremos “fermento que leveda toda a massa” (Gl 5,9).
Que Nossa Senhora Aparecida abençoe o povo brasileiro e ilumine candidatos e eleitores no exigente caminho da verdadeira política.
Aparecida-SP, 21 de abril de 2012.

Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA
Vice-presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília – DF
Secretário Geral da CNBB

Pastor das almas

“Eis que virão dias, diz o Senhor, em que farei nascer um descendente de Davi; reinará como rei e será sábio, fará valer justiça e a retidão na terra” Jr 23,5

Amados irmãos e irmãs, Cristo Jesus é o Bom Pastor das nossas almas; e no Seu incansável amor, cuida de cada um de nós com carinho e proteção, apascentando-nos pelas verdes pastagens que nos leva ao Céu. Como ovelhas fiéis, precisamos seguir o Mestre Jesus para não corrermos perigo de nos perdermos no caminho. Com o Seu braço forte, o Bom Pastor afugenta todos os lobos ferozes e falsos pastores que só pensam em matar, roubar e destruir. Deste modo, busquemos reconhecer sempre a voz de Jesus que nos ama com eterno amor.
A Santa Igreja dá continuidade a esta ação misericordiosa de Cristo, que ama e dar a vida por Suas ovelhas. Este ato é manifestado através dos ministros escolhidos por Deus, que recebem a missão de ser “pastor de almas”. Cristo envia os seus ministros e segue com eles confirmando a sua presença, através de sinais e prodígios. Esta graça é abundante e revela que o Pastor das almas nunca se esquece de nós.
Como é bom sentir esta presença amiga de Jesus através da Igreja! Por meio de uma palavra que edifica e de um olhar misericordioso que um Sacerdote nos oferece de maneira gratuita. É mistério de fé! E nós precisamos a todo instante rezar ao Senhor da messe que envie sempre pastores segundo o Seu grande coração.

Como Sacerdote da Igreja, digo que não é tarefa fácil ser pastor de almas. A  cruz às vezes pesa muito, mas a Graça de Deus nos garante a fidelidade pastoral e a perseverança de vida. Portanto, rezemos pela santificação do clero, pois como ministros de Deus, somos vasos de argila que contém um precioso Dom que nunca deve ser blasfemado.
Concluo este pequeno texto, suplicando ao Bom Pastor a fidelidade dos seus ministros, para que o povo se alegre e confie sempre na sua Igreja. Que nossa Senhora a Mãe de todos os sacerdotes, interceda a Jesus por nós.

Deus abençoe!

Pe. José André, CDMD

Lute e carregue a sua cruz

“Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim!” (Mt  10,38)


Jesus fala muito forte neste texto que para segui-lo é necessário carregar a Cruz. Se queremos ser dignos de estar em Sua presença, precisamos ouvir suas palavras e colocá-las em prática.

Na maioria das vezes queremos o “Jesus Glorioso”, do Monte Tabor, da transfiguração, quando tudo concorre para o nosso bem, quando estamos no auge da fama, quando somos queridos por todos, todos nos aplaudem e conseguimos dar tudo de nós.


Mas existem outros momentos mais simples, quando dependemos dos outros ou nos sentimos impotentes, quando somos encontrados pelo desânimo ou pela tristeza.

É comum nesta hora nos questionarmos: “Para que estou servindo?” E é exatamente nesta hora que Jesus se manifesta no Seu Amor, e podemos dizer como João e Pedro: “Não tenho nem ouro, nem prata, mas o que tenho, eu te dou!” (Atos 3,6).


Poderíamos dizer que, humanamente falando, não estamos com todo o nosso potencial e Jesus nos leva a entender que dependemos completamente Dele e que todas as coisas concorrem para o bem.

Quando sou fraco, ai é que me sinto forte! Porque a nossa força não vem de nós mesmos, mas de Jesus Cristo e como Ele mesmo diz: “sem mim nada podes fazer” (Jo 15,5).

Por isso, hoje peço ao Senhor por mim e por você, para que quando nos sentirmos pesados, com essa cruz pesada demais, possamos sempre pedir a Ele com toda a força da nossa alma e com todo nosso ser, talvez até mesmo com lágrimas ou com gritos, tenhamos sempre a certeza de que Ele nos ajudará a nossa cruz.


Não se desanime! Lute e carregue a sua cruz! Assim seremos dignos de estar em sua Presença.


antonietaAntonieta Passos

Consagrada Obra de Maria
Missão Brasília





Como acontece a JMJ ?

Atos Centrais, Atos Especiais, Catequeses, Vigília e Missa de Envio. Alguns desses termos podem não ser tão conhecidos, mas eles compõem o vocabulário básico da programação que tem sido feita nas Jornadas Mundiais da Juventude.

A programação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013 também deverá seguir o mesmo padrão. Ela estará dividida em uma sequência de atos centrais, culturais e especiais. A agenda oficial, com horários, ainda não foi divulgada.

"Os atos centrais são a coluna dorsal da Jornada", explicou o coordenador geral do Comitê Organizador Local (COL), monsenhor Joel Portella Amado. "Acontecem, em geral, com a participação do Papa".

A primeira grande cerimônia da JMJ Rio2013 é a acolhida com o arcebispo local, Dom Orani João Tempesta, no primeiro dia do evento (23 de julho). O peregrino estará chegando e esse é o seu primeiro contato com a Jornada.

Para o arcebispo, a Jornada é um encontro dos jovens com Cristo aqui no Brasil. "Eles vêm como romeiros, como peregrinos", disse o arcebispo. "São pessoas que já caminham nas suas paróquias, nos seus países, nas suas capelas, nos seus movimentos, que são chamados a esse encontro com o Senhor e que se dispuseram a dar esse passo. Eles devem se firmar na fé para voltarem às suas comunidades testemunhando Jesus Cristo, Nosso Senhor e tornando-se aqueles que ajudam a transformar esse mundo para melhor, criando a civilização do amor neste mundo em mudança, neste mundo plural. Portanto, uma grande oportunidade de investir na juventude”.

E completa: “A Jornada tem esse aspecto, que está no espírito de cada jovem, de romeiro - de peregrinação, de ter tempo de oração, tempo de confissão, tempo de caminhada".

Abrindo a Jornada, ocorre a acolhida dos jovens pela Arquidiocese, na Praia de Copacabana. "É um lugar que tem um paradigma da cidade e todo mundo sabe o que significa Copacabana para o Rio de Janeiro enquanto identidade e também tem o nome de Nossa Senhora", afirma o arcebispo. "Então, nós começamos com Maria que nos acolhe, Nossa Senhora de Copacabana, para depois dar o passo seguinte lá em Santa Cruz, que é justamente a Cruz de Cristo, da JMJ, que acompanha também a juventude, lembrando que esses dois ícones também serão representados nos dois locais”.

Para ele, poder receber os jovens no Rio de Janeiro é dizer da alegria de acolher os que vêm como peregrinos, como missionários. "É realmente um momento em que toda a Arquidiocese deve estar empenhada para que além do bom acolhimento a todos nas suas casas, nos seus locais públicos, nas suas residências, nos salões paroquiais, nas igrejas, possam ter o calor humano de todos os cariocas, de todos brasileiros", disse.

Nos dias 24, 25 e 26 de julho, acontecem as catequeses. "É a parte que aprofunda o tema divulgado pelo Papa", explica monsenhor Joel. "As catequeses são ministradas pelos bispos de vários países para atender todos os idiomas". Os nomes desses bispos são indicados pelo Pontifício Conselho para os Leigos (que é o Comitê Organizador Central das Jornadas) e deverão ser divulgados 30 dias antes da JMJ.

Atos centrais
Ainda no dia 25, quinta-feira, é celebrada a cerimônia de acolhida do Sumo Pontífice. "Não é uma missa. É uma liturgia da palavra, um rito de acolhida em que a palavra de Deus é proclamada. O arcebispo dá uma saudação ao Papa, que falará para todos os jovens".

No dia 26, sexta-feira, é realizada a Via-Sacra. "Trata-se de uma antiga tradição da igreja. A Via-Sacra ocorre porque a Jornada é um encontro com Cristo. Então, nos voltamos para o mistério máximo de Jesus que é a sua morte e ressureição", explica o monsenhor.

O atos centrais do final de semana acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. No dia 27, sábado, é a vigília com o Papa, reunindo todos os peregrinos. No dia 28, domingo, será celebrada a Missa de Envio. "Atendendo o lema 'Ide e fazei discípulos entre todas as nações', a missa envia os jovens. A Jornada não acabou. É um ponto de partida. O peregrino volta para casa, anuncia o Evangelho e até a próxima Jornada", concluiu.

Atos especiais
Os atos especiais são aqueles que não fazem parte da Jornada, mas são característicos de cada uma. "Em Madri, o Papa visitou um hospital, a família real", relembra o coordenador. "Aqui no Brasil, a agenda depende ainda de definição da Santa Sé, o que deve sair no final do ano".

Só no Senhor encontramos repouso

Todos nós temos necessidade de ter alguém que se comprometa conosco, que abrace a nossa causa, defendendo-nos, ajudando-nos e cuidando de nós. Temos necessidade de ser amados e acolhidos, principalmente nos momentos de dificuldade.

Precisamos tomar consciência de que não estamos sozinhos, porque o próprio Senhor nos prometeu que estará conosco todos os dias da nossa vida, e está sempre ao nosso lado.

É a Ele que devemos recorrer sempre, porque está sempre a nos chamar: “Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” (Mateus 11, 28-30).

Descansemos em Jesus e deixemo-nos cuidar por Ele. Façamos um ato de entrega de todas as nossas preocupações e inquietações, porque o Senhor sabe como fazer e resolver todas as coisas.

Com confiança, aproximemo-nos do Senhor e oremos incessantemente ao longo deste dia:
Jesus, eu confio em Vós!

Ame ao próximo como a si mesmo

Nos dias de hoje, existe uma grande distorção da Palavra de Deus no que diz respeito ao mandamento: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo". Fala-se e repete-se com frequência que é preciso primeiramente amar a si mesmo, pois não é possível amar ao próximo se não amamos a nós mesmos. Com essa mentalidade, o demônio vai introduzindo em nós o veneno do egoísmo e, pior ainda: do egocentrismo. O Maligno quer nos levar a centralizar tudo em nós mesmos e nos convencer de que – em primeiro lugar e acima de tudo – precisamos amar a nós mesmos. Mas o que Nosso Senhor Jesus Cristo nos diz é "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo". Repito, Ele não disse: "Amarás a ti mesmo". Ele disse: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo."

Deus sabe que somos egoístas e que sempre queremos o melhor para nós mesmos, por isso, ensina-nos a amar o próximo. É como se Ele dissesse: "Vocês têm um amor-próprio muito grande, são egoístas, egocêntricos, justamente por causa disso amem ao próximo como vocês amam a si mesmos".


O "amar ao próximo como a si mesmo" é a luz refletida. É a própria luz do amor de Deus que "rebate" em nós e reflete nos outros. Por isso, amem, amem, amem!


Deus os abençoe!


Monsenhor Jonas Abib

Fundador da Comunidade Canção Nova

Jesus Cristo, Rei do Universo

Jesus Cristo é Rei e Pastor que nos leva ao Reino de Deus, que nos tira das trevas do erro e do pecado, que nos guia para a plena comunhão com o Pai pelo amor.".

A Igreja encerra o Ano Litúrgico da Igreja com a festa de Cristo Rei, coroando toda essa jornada.
 
Cristo Rei foi uma das últimas celebrações instituída pelo Papa Pio XI, na época em que o mundo passava pelo pós-guerra de 1917, marcado pelo fascismo na Itália, pelo nazismo na Alemanha, pelo comunismo na Rússia, pelo marxismo-ateu, pela crise econômica, pelos governos ditatoriais que solapavam toda a Europa, pela perseguição religiosa, pelo liberalismo e outros que levavam o mundo e o povo a afastar-se de Deus, da religião e da fé, culminando com a 2ª Guerra Mundial.
 
O Papa Pio XI instituiu essa festa para que todas as coisas culminassem na plenitude em Cristo Senhor, simbolizado no que diz o Apocalipse: “Eu sou o Alfa e o Ômega, Principio e Fim de todas as coisas.” (Ap 1,8) Ressalta a restauração e a reparação universal realizada em Cristo Jesus, Senhor da vida e da história. Nessa festa, celebra-se também nossa participação no Reino de Deus, sob a condição de aderirmos à verdade trazida por Jesus, pela qual somos caminheiros que se dirigem à Casa do Pai, para participarmos da mesa do Reino e de assumirmos o compromisso do Evangelho.
 
A celebração, fechando o Ano Litúrgico, traz para nós cristãos a reflexão em torno da vida de Jesus que significa para nós a salvação, onde impera no mundo o pecado.
 
Jesus Cristo é Rei e Pastor que nos leva ao Reino de Deus, que nos tira das trevas do erro e do pecado, que nos guia para a plena comunhão com o Pai pelo amor. Jesus nos aponta como “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6) para que possamos imitá-lo mesmo diante de nossas fraquezas e medos, morrer com Ele para participarmos de sua vitória.
 
Ser cristão é construir o Reino de Cristo no mundo através do serviço gratuito e fraterno, humilde, deixando-se fazer a vontade do Pai. Você está disposto a fazer acontecer o Reino? De que maneira?
 
Junto com a solenidade de Cristo Rei, celebra-se o Dia do Leigo e da Leiga, que possuem uma vocação especial, muitas vezes esquecida. Ser leigo e leiga no mundo de hoje é um desafio. Os cristãos leigos ocupam diversos serviços na vida da Igreja e assumem uma vocação particular de constituir família e ser testemunho no meio dos outros, como pedras vivas da Igreja, trabalhadores do Reino Cristo-Rei.

14 de ago. de 2012

O sentido do jejum e da oração

Antes de ser um fenômeno cristão, a oração é um fenômeno antropológico, isto é, todos os homens, de uma forma ou de outra, rezam, sentem a necessidade de se relacionar com Deus, de buscar o transcendente. O diálogo com Deus ocupa, certamente, o primeiro lugar para quem se decide dar-se a uma vida interior intensa. Deus se doa a quem, totalmente e sem reserva, a Ele se doa.

A vida interior é uma vida de oração. Cada um deve encontrar tempo para estar com o Senhor em íntima comunhão e diálogo de amizade. Sem a vivência dos valores espirituais e evangélicos, não é possível ter conhecimento experiencial de Deus.


Qualquer pessoa que queira desenvolver a sua vida espiritual deve todos os dias encontrar o tempo suficiente para dedicar-se a determinados atos de oração.


Os estudiosos afirmam que nunca foi encontrado um povo sem religião, sem celebrações e sem divindade. Isso nos mostra como, em cada um, está presente a necessidade de, em determinados momentos, recorrer ao Senhor.


Na Bíblia, não encontramos nenhuma definição de oração, mas situações descritivas de homens e de mulheres que rezam. No entanto, ao longo dos séculos, muitos santos, teólogos, místicos procuraram dar uma definição deste misterioso e vivo diálogo com Deus. Santa Teresinha nos oferece uma explicação: “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, um grito de reconhecimento e amor, no meio da provação ou no meio da alegria”.


Nunca devemos nos esquecer de que a oração, mais do que esforço pessoal ou iniciativa humana, é um dom gratuito de Deus. E, sendo Deus amor, inicia o diálogo, procura-nos. Como bem disse São João da Cruz, “Se é verdade que o homem procura a Deus, ainda mais é verdade que Deus procura o homem.”


A Quaresma é um tempo especial em que a Igreja nos convida à prática do jejum e da oração, a fim de que nós possamos nos preparar integralmente para reviver a vitória sobre a morte que Cristo veio trazer para toda a humanidade.


Pela oração, tornamo-nos mais próximos de Deus, conversamos com Ele, pedimos, agradecemos, mas também aprendemos a escutar. Escutamos Deus através do nosso exame de consciência, através de nossas orações e através da análise dos acontecimentos.


A prática do jejum nos torna donos de nós mesmos, pelo domínio da força de vontade. Quando jejuamos, vencemos a vontade de comer, muitas vezes por gula, e nosso organismo agradece e se desintoxica.


Pensadores, estudiosos, médicos sugerem que o jejum “lava” o organismo. Jesus jejuou porque o jejum o tornou mais forte e mais próximo do Pai.


Oração e jejum são, pois, ferramentas indispensáveis, de uma maneira intensa, na Quaresma, mas necessárias também durante toda a nossa vida.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.