27 de set. de 2012

Seminário de Vida - Semana 05 (Fé e Conversão) - 22.09.2012

 Graça e Paz a todos!

Mais uma semana do Seminário de Vida no Espírito Santo se passou, tivemos no dia 22/09/2012 o nosso 5° encontro.

O tema foi: Fé e Conversão, tendo como pregador: Guilhardo Almeida.

O Louvor e A Espiritualidade ficaram a cargo do Ministério de Música Rainha da Paz e Doce Mãe de Deus.

Fé e conversão

Aceitar Jesus implica uma mudança de valores, de atitudes e de vida.
'Creio em Deus Pai todo poderoso...'
A palavra fé vem do grego 'pisteuo', que significa crer, prestar adesão a alguém. Deus comunica o seu amor aos homens e espera uma resposta concreta para a realização de suas obras. A fé é a resposta do homem ao Deus que se revela. Esta comunhão é confirmada quando o homem submete completamente sua inteligência e vontade a Deus. Em obediência a Palavra de Deus, o homem livremente inicia a vida de fé quando abre os olhos para a verdade e assume a graça de participar e optar definitivamente pelo plano de salvação. 

'De fato, é pela Sua graça que fostes salvos, mediante a fé, e isto não procede de vós: é dom de Deus'(Ef 2,8). 

A virtude sobrenatural da fé é cultivada pela caridade. (Cf II Ts 1,3)
O amor é a única condição que intensifica o progresso na comunhão da fé autêntica e das obras de misericórdia. (Cf Tg 2, 14-23) 

Fé não significa apenas acreditar na existência de Deus. 'Crês que há um só Deus. Fazes bem. Também os demônios crêem e tremem'(Tg 2,19). 

As palavras afirmadas devem seguir as exigências estabelecidas pelos ensinamentos de Jesus. Fé é uma afirmação que nos leva a missão de percorrer o caminho da ressurreição para encontrarmos a vida nova em Nosso Senhor Jesus Cristo. 

A raiz da fé não está firmada nos sentimentos. Nenhuma situação ou acontecimento pode alterar o verdadeiro sentido desta certeza manifestada pela glória de Deus (Cf Jo 11,40).
'Fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê' (Heb 11,1).É a posse antecipada do que se espera, é uma demonstração da realidade ainda não acontecida. 

Fé é o caminho da entrega e do abandono. É como atravessar um túnel, embora tudo pareça escuro, temos a certeza de encontrar a luz no final.
Como opção definitiva, a fé exige perseverança e fidelidade: 'Combate o bom combate, com fé e boa consciência; pois alguns, rejeitando a boa consciência, vieram naufragar na fé' (I Tim 1,18-19). 

'Mas quando vier o Filho do homem, achará fé sobre a terra?' (Luc 18,8).
A conversão parte da fé: 'Crede em Jesus, arrependei-vos de vossos pecados e então podereis viver a vida do Filho de Deus ressuscitado' (Ato 2,38). 

Conversão é a escolha radical, é a opção determinada pela causa do Reino de Deus.Essa transformação acontece quando o arrependimento leva a pessoa a renunciar ao pecado para buscar uma vida nova. 

Jesus quer salvar e nos conduzir ao Pai. Aceitar Jesus implica uma mudança de valores, de atitudes e de vida.
A experiência com Deus é a causa principal para que aconteça a confirmação da mudança de vida. A conversão de Santo Agostinho é um exemplo marcante na história do mundo, mesmo tarde, não deixou de amar a Deus, renunciou ao pecado para buscar definitivamente o caminho da santidade. 

A conversão de Saulo também é outro sinal da misericórdia de Deus. Depois de tanto perseguir os cristãos, durante uma viagem a Damasco, Jesus o faz reconhecer seu erro, com a pergunta: 'Saulo, Saulo, por que me persegues?'.
(Cf At 9,1-9). Saulo coloca-se diante do Senhor sem resistir ao seu chamado e cumpre fielmente a sua missão de servir à Igreja. 

Não basta viver a conversão por tempo determinado. Quando conhecemos a verdade devemos ser fiéis no compromisso com Deus. Nossa resposta deve ser uma só: 'Dizei somente sim se é sim; não se é não' (Mt 5,37). Perseveremos diante das dificuldades na caminhada. Renunciemos ao pecado e deixemos o Senhor nos modelar para sermos transformados em criaturas novas... 

Ir Fabiana Souza Duca de Aguiar
Carmelita Mensageira do Espírito Santo

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19 de set. de 2012

Seminário de Vida - Semana 04 (Jesus, Autor da Nossa Salvação) - 14.09.2012



Mais uma semana de Seminário de Vida, com o tema: Jesus, autor da nossa salvação (Jesus Salvador), o Ministério de Música do Grupo de Oração Discípulos de Emaús (Campina Grande) ministrou o LOuvor e a Espiritualidade.

A pregação ficou a cargo de Renally Soares, de Campina Grande.

Uma noite de bênçãos, muitos foram tocados nesse dia da axaltação da cuz.

Que a CRUZ SAGRADA seja a nossa luz, não seja o dragão o nosso guia, retira-te satanás, nunca nois aconselhes a coisas vãs, é mal que tu nos oferece, bebe tu mesmo dos teus venenos.

18 de set. de 2012

ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012

Participação do povo de Deus na construção da cidade e da cidadania.

Hora de discernir, escolher e votar

- Conheça a história do candidato e as propostas que ele apresenta. Quem é? De onde vem? Onde já atuou? O que já fez? Ele representa projetos e interesses de quem? Quem são seus padrinhos políticos? Quem o patrocina?

- Quem pleiteia reeleição? Quais critérios justificam sua candidatura? Transparência é fundamental!

- Vote em candidatos que comprovam preparo pela vida pregressa. Cuidado com candidato de partido de aluguel. Ninguém sabe quem é, de onde vem e que proposta apresenta.

- Nos debates eleitorais observe candidatos que só provocam os outros, sem entender nada de gestão pública. Quem não tem visão de futuro tem ideia vaga, distante da realidade.

- Olho vivo em candidato sem compromisso com a população. Sua intenção é fazer da política um balcão de negócio para subir na vida.


Perfil de candidato

- Selecione o candidato de caráter ético, honesto, sensível e competente, que saiba trabalhar em equipe, partilhando sua liderança com a coragem de um empreendedor e que saiba administrar conflitos de interesses inevitáveis, com firmeza, em base aos valores éticos.

- Ninguém consegue fazer tudo aquilo que promete durante a campanha. É preciso selecionar o que seja mais importante e priorizar o que fazer. Entre os ideais e a realidade existe um abismo.

- A Igreja recomenda aos eleitores a escolha de candidatos que defendem a vida e a família. A vida desenvolve-se desde a concepção até seu êxito final. Por tal razão os cristãos rejeitam políticas que induzem a gestante a provocar aborto como se isso fosse um “direito”. Rejeitamos também a indução à prática da eutanásia. Defendemos as políticas que promovam a vida saudável para todos os seres humanos, principalmente da gestante, do nascituro e da pessoa idosa.

- Demos nosso voto a candidato competente, capaz de trabalhar em equipe, provendo as secretarias com colaboradores técnicos, articulando parcerias entre as várias esferas de governo e da sociedade, planejando e cobrando resultados, liderando e delegando responsabilidades intersetorializadas.


Dom Aldo di Cillo Pagotto
Arcebispo Metropolitano da Paraíba






11 de set. de 2012

Seminário de Vida - Semana 03 (Obstáculos à presença de Deus, Pecado) - 08.09.2012

Na terceira semana do Seminário de Vida tivemos como tema: OBSTÁCULO À EXPERIÊNCIA DO AMOR DE DEUS (PECADO)

A pregação ficou à cargo de Raphel (GO Fonte de Vida - Ingá).

O Ministério de Mùsica  (Lucy e Tiago) que nos levou ao louvor e a espiritualidade também foi de Ingá.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 6:23
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 6:23

Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Tiago 1:15



Bíblia - o amor jamais acaba

O mês de setembro é tempo de fortalecer nossa fé, rezar e trabalhar pela unidade de todos os cristãos em uma Igreja mais corajosa, mais eucarística e missionária.

O ensinamento de Paulo em sua 1ª Carta aos Coríntios é baseado no amor como sustento da vida da comunidade. Se é sustento, a comunidade não pode viver sem o amor, correndo o risco, de, assim o fazendo, perder seu sustento e vindo a trocá-la por outros apoios que não o do Jesus. Amar sustenta a comunidade. Se a comunidade não se sente firme é porque deva rever o modo como o amor é experimentado dentro de si. 

Paulo é do mundo urbano, nascido em Tarso, viveu em Damasco, grande cidade, estudou em grandes escolas e era cidadão romano. Paulo é um exemplo de missionário: não trabalha sozinho; desperta lideranças, forma comunidades e lhes dá autonomia para caminhar na co-responsabilidade. É o missionário que faz da missão o grande sentido de sua vida. Mesmo empenho que mostrou na perseguição aos cristãos é mantido agora para o anúncio da Boa Nova de Cristo.

Paulo usou os recursos à sua disposição para fazer o Evangelho crescer em todas as direções. Assim, as cartas eram escritas para atender às necessidades bem concretas das comunidades: tirar dúvidas, criticar, corrigir, agradecer, informar, esclarecer problemas do dia-a-dia... No caso da comunidade de Corinto, as cartas foram escritas no calor dos acontecimentos a partir as informações vindas da casa de Cloé (1Cor 1,11), no meio dos trabalhos cotidianos e respondendo a questões das comunidades (cf. 1Cor 7,1). A carta aos Coríntios, do início ao fim, deixa claro que a caridade é que sustenta a comunidade e que o amor jamais acabará.

Deste modo, ler, rezar, meditar, proclamar, ensinar a Bíblia deve ser uma constante para nossa vida de cristãos empenhados em descobrir a vontade de Deus-Amor para o sustento de nossas vidas. Não somente descobri-la, mas experimentá-la em nosso proceder. Por isso, o desejo da igreja que todos tiremos as bíblias das estantes e coloquemo-las em nossas mãos e corações para um manuseio mais íntimo e carinhoso com a Palavra de Deus, o Senhor Jesus, que está plenamente revelado na Bíblia. Vamos usá-la em nossas meditações diárias, em nossas famílias, em nossos movimentos, em nossas pastorais e, enfim, em nossa Igreja toda.

Espero que tenhamos um excelente mês da Bíblia deixando a caridade, o amor sustentarem nossas vidas.

Fonte: Padre Hércules Alves de Souza

Paróquia São José - Sabará
Diocese de Santo Amaro

6 de set. de 2012

Eu Creio em Ti!

Podem até tentar tirar a cruz dos locais públicos, como estão fazendo, porém de nossas vidas ninguém poderá tirá-La. Ninguém poderá nos impedir de usar o Crucifixo em nossas casas, ou trazê-Lo em nosso peito. Entretanto, usá-Lo exige mais do que coragem de expor um objeto de devoção, exige que testemunhemos nossa fé de forma autêntica. Quem carrega a Cruz de Jesus deve se esforçar para viver como Ele.
Por Lúcia Volcan Zolin
Coordenadora Nacional do Ministério e Comissão de Comunicação
Grupo de Oração Divina Misericórdia
“Creio em Ti, Jesus de Nazaré, pois tu és o sentido (logos) do mundo e da minha vida” (Bento XVI).[1]
Para o cristianismo, não basta acreditar, ter fundamentos espirituais, crer em alguma coisa. A qualidade mais profunda da fé cristã é o seu caráter pessoal. Os cristãos creem em Alguém, e essa fé á sentido ao mundo e à própria existência daquele que crê.
e é por isso que a sua fórmula central não diz ‘creio em algo’, e sim, “Creio em Ti”. Ela é o encontro com o homem Jesus, e nesse encontrar-se ela experimenta o sentido do mundo como pessoa. Na vida de Jesus a partir do Pai, na imediação e na densidade de seu relacionamento com ele na oração e até na visão, é Jesus a testemunha de Deus; por intermédio dele, o intocável tornou-se tocável e o distante tornou-se próximo. (...)Ele é a presença do próprio eterno neste mundo.[2]  
Na face de Jesus de Nazaré, Deus é descoberto. No entanto, para a fé cristã não é suficiente que creiamos em Jesus Cristo, que cultivemos esse sentimento como algo bom, agradável, e o guardemos para nós mesmos. O cristianismo tem uma exigência explícita: É preciso professar publicamente essa fé.
Fato esse que está na essência da existência da Igreja, como incumbência dada pelo próprio Jesus. A trajetória do cristianismo vem sendo marcada por episódios que comprovam isso. Talvez o exemplo mais contundente seja o dos mártires. No decorrer de nossa história de fé, muitos foram os que preferiram perder a vida a negar Jesus Cristo. O sangue deles fez a Igreja crescer. Tornou-se célebre e conhecida até nossos dias a afirmação de Tertuliano: “o sangue dos mártires é semente de novos cristãos”. Eles estavam conscientes de que não podiam renegar o Senhor.
Podemos dizer que a Igreja se expandiu graças aos homens e às mulheres da primeira hora do cristianismo que, impelidos pelo Espírito Santo, estavam determinados a apresentar ao mundo as razões de sua esperança (cf. I Pd 3,15).
E é disso que estamos falando quando nos referirmos à evangelização. Aquilo que cremos passa a ser partilhado, contado aos demais, porque uma vez vivida a experiência do encontro com o Senhor é preciso anunciar. A nós cristãos não é permitido calarmo-nos a respeito do que vimos e ouvimos (cf. At 4,20).
O mundo tem necessidade da mensagem da qual os cristãos são portadores. O mundo precisa ser evangelizado, precisa de pessoas que tenham a coragem de professar a própria fé. E, de acordo com a Palavra, isso não é opcional; é uma exigência: ai daqueles que se negam a anunciar o Evangelho (cf. I cor 9,16). Ai daqueles que se envergonham de dar testemunho público de Jesus. A esse respeito o próprio Senhor nos alertou: “Aquele, porém que me renegar diante dos homens também eu o renegarei diante do meu Pai que está nos céus” (Mt 10,33 ).
Entretanto, só as palavras não são suficientes. A nós são exigidas atitudes concretas, porque também não basta dizer-se cristão; é preciso viver como tal. Dar testemunho de uma fé autêntica: “é morta a fé sem obras” (Tg 2,26).
Numa época marcada pelas incertezas e esgotamento de modelos, de mentalidade teleprogramada, relativista, hedonista e fragmentada, onde tudo é efêmero e pronto para o consumo rápido e em que o individualismo egoísta passa a ser visto como uma virtude, faz-se urgente que os cristãos reapresentem ao mundo qual é a verdadeira proposta de Jesus. É preciso que os cristãos reajam:
Também aqui devemos redescobrir a coragem do não-conformismo diante das tendências do mundo opulento. Em vez de seguir o espírito da época, devemos ser nós a marcar, de novo, esse espírito com austeridade evangélica. Perdemos o sentido que o cristão não pode viver como vive um outro qualquer.[3]
O mundo tem sede e fome da mensagem cristã em sua integralidade. Tem fome e sede de Jesus, Aquele que é o único capaz de dar sentido à vida e revelar a face verdadeira de Deus.   Quem o conhece, pode atestar isso, e talvez seja devido a essa certeza que seja tão triste presenciar situações em que Ele seja rejeitado.
EU CREIO EM TI!
E como temos presenciado, em nossos dias, Jesus ser rejeitado! Vemos isso quando seus ensinamentos são ignorados, até mesmo por cristãos. Que recriam um estilo de semi-baseado na Palavra. Adaptado de forma que seja conveniente.
Ele tem sido rejeitado quando Sua vida, morte e ressurreição ou são negadas ou tratadas com total indiferença.
E O vemos sendo rejeitado toda vez que sua própria imagem é renegada. Ao redor do mundo, são muitos os países - mediante a apresentação de argumentos totalmente questionáveis, como bem nos apresenta na edição 75 Felippe Nery nas páginas 14 e 15 o símbolo máximo do cristianismo está sendo retirado de espaços públicos.
A esse respeito, questiona Bento XVI:
Antes de mais nada há que se colocar a seguinte questão, por que é que deve proibi-lo? Se a cruz contivesse uma mensagem que fosse inconcebível e inaceitável para outros, então essa seria uma medida a se considerar. Mas a cruz representa que o próprio Deus é sofredor, que Ele nos ama através da sua dor. Esta é uma afirmação que não ataca ninguém. Isto por um lado. Por outro lado também existe naturalmente uma identidade natural na qual se baseiam nossos países. Uma identidade que forma os nossos países de forma positiva e a partir de dentro, e que forma os princípios positivos e as estruturas básicas da sociedade, por meio dos quais o egoísmo é rejeitado, possibilitando uma cultura de humanidade. Eu diria que essa autoexpressão cultural de uma sociedade que vive de forma positiva não pode ser criticada por ninguém que não partilhe dessa convicção, e também não pode ser banida.[4]
É injusto, sabemos. Mas se, por erro de interpretação ou pela dureza de corações fechados à verdade, estão renegando a Cruz, não podemos ficar indiferentes.
Se o crucifixo não tem espaço nas paredes de tribunais, hospitais, escolas, pode continuar presente nesses locais por meio dos cristãos (que trabalham nesses lugares, por exemplo). Quem poderá impedir-nos de usá-Lo?
Vamos levar o símbolo da nossa fé aonde formos! Ninguém é obrigado, obviamente, a fazer isso, mas que bonito seria se todos fizéssemos.
Aquele crucifixo que temos guardado na gaveta, ou que usamos somente em retiros, poderia ser usado em nosso dia a dia. Não como um acessório de beleza (muitas pessoas o usam desta forma, sem que isso signifique a profissão de uma fé).
Quem sabe o crucifixo volte a ocupar um lugar central em nossas salas? Em nossos quartos? Aqueles que são proprietários de estabelecimentos comerciais também podem resgatar o uso desse objeto que simboliza nossa fé. E se usarmos adesivos em nossos carros com a Cruz? Bem, essas são algumas possibilidades, certamente existem muitas outras.
CAMPANHA
Em resumo, a ideia é simples: podem até tirar (por ignorância ou por maldade) a Cruz de uma série de espaços, mas não poderão tirá-La de nossas vidas, assim como não puderam impedir a manifestação da fé de tantos homens e mulheres que marcaram a história da Igreja, mesmo sob ameaça de morte.
Interessante é que, ao portarmos esse símbolo tão sagrado, somos constantemente chamados a ser testemunhas. Ele nos mostra, a cada instante, que devemos viver de acordo com a fé que professamos.   Afinal, ao trazer em nosso peito a Cruz, estamos expressando quem somos; e ao identificarmo-nos como cristãos, somos impelidos a viver dignamente esta condição. Com tal profissão explícita nos sentimos motivados, até mesmo constrangidos (no sentido de nos vigiarmos melhor) a agir como convém a um cristão.
Que o Santo Espírito nos permita sempre acreditar para que, crendo, professemos com palavras e atos a fé cristã, de modo que o mundo veja e acredite e para que tenhamos a graça de chegarmos a um nível de santidade que nos permita afirmar: “Com Cristo, eu fui pregado na Cruz. Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim. Esta minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e por mim se entregou” (Gálatas 2, 19b-20).