26 de abr. de 2012

Vaticano vai investigar milagre em Uberlândia, e Ganha Repercussão em mídia nacional

Um enfermeiro teria saído de coma graças à beata italiana Elena Guerra.
'As documentações serão examinadas', disse representante do Vaticano.

 

Um possível milagre será investigado em Uberlândia por um representante do Vaticano. A beata italiana Elena Guerra teria curado um enfermeiro que ficou em coma por quase um mês após cair de uma árvore. Falta apenas o reconhecimento de um milagre para ela ser considerada santa e o processo deve ser concluído até 2014.

 

A história chamou a atenção da Igreja Católica que luta pela canonização da beata e o representante do Vaticano, Abade Ugo Tagni, foi a Uberlândia pesquisar sobre o caso. "As documentações serão examinadas para ver se é um milagre verdadeiro. Vamos começar em Uberlândia uma investigação para confirmá-lo", explicou.
O enfermeiro Paulo Gontijo de Oliveira sofreu um acidente que o deixou em coma por vários dias. “Eu resolvi podar uma árvore e estava faltando um último galho quando eu senti ele escapulir e eu cai de cabeça para baixo", contou.
A esposa de Paulo, Maria Roseli Ribeiro, lembrou que os médicos não davam nenhuma esperança e que o momento difícil foi sustentado pela fé. “Minhas irmãs e amigos fizeram uma novena pedindo a intercessão da beata Elena e foi com muita intensidade, o tempo todo" disse.
Paulo saiu do coma depois de 25 dias. A situação surpreendeu os médicos, familiares, amigos e, para o enfermeiro, a recuperação dele foi além da medicina. "Tenho certeza que Deus não ia deixar eu morrer", contou.
Para Roseli, todos estes acontecimentos têm a ver com a trajetória da beata. "Tudo na vida da beata aconteceu no mês de abril.  A morte dela foi neste mês e, no dia 30 de abril de 1930, foi a abertura do processo informativo para beatificação. E na mesma data de 2010 Paulo recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)", disse.
Segundo o padre Eduardo Braga, Elena Guerra é chamada de apóstola do Espírito Santo e, na Paróquia de Santa Mônica, a devoção à beata começou no ano passado. Desde então, uma missa pela canonização dela é celebrada. Agora, um oratório em homenagem foi contruído no local. "Esse é o primeiro lugar dedicado à beata Elena Guerra no Brasil e, possivelmente, no mundo", disse.
Fonte: G1

 

Menosprezai vossas tentações

“Menosprezai vossas tentações e não vos demoreis nelas. Imaginai estar na presença de Jesus. O crucificado se lança em vossos braços e mora no vosso coração. Beijai-Lhe a chaga do lado, dizendo: ‘Aqui está minha esperança; a fonte viva da minha felicidade. Seguro-vos, ó Jesus, e não me aparto de vós, até que me tenhais posto a salvo’”.(Padre Pio)

“As almas não são oferecidas como dom; compram-se. Vós ignorais quanto custaram a Jesus. É sempre com a mesma moeda que é preciso pagá-las”.(Padre Pio)

Anencéfalos: lições de um julgamento

O julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a legalidade do aborto dos fetos ou bebês com anencefalia terminou como era previsível, dadas as tendências já manifestadas anteriormente por juízes do STF: aprovaram por larga maioria que o abortamento de anencéfalos, daqui por diante, será “legal” no Brasil. Assim se amplia a lista dos casos “legais” de aborto: gravidez resultante de estupro, risco de morte para a mãe e, agora, também a anencefalia. Qual será o próximo caso?

Impressionaram-me diversas questões nesse julgamento do STF. Parecia que estava em causa o julgamento da Igreja e de sua presença e ação pública na sociedade brasileira. O emprego, a meu ver, abusivo do conceito de “Estado laico”, até mesmo por juízes do STF, assustou-me. A laicidade do Estado, então, desqualifica, a priori, qualquer argumento que proceda de pessoas religiosas, ou representantes de organizações religiosas? Isso já parece discriminação religiosa e ainda terá muitas consequências; a laicidade do Estado precisa ser clareada melhor.

Continuo a me perguntar, por qual razão justificável, perante a Constituição brasileira, o STF assumiu o papel de legislador, atropelando o Congresso Nacional? No caso dos anencéfalos, de fato, não esteve em jogo a interpretação de uma lei já existente; o STF legislou, estabelecendo um novo caso de “legalidade” de aborto, antes não previsto. Foi essa a via encontrada para que grupos de interesse e pressão conseguissem mais facilmente seus intentos? Não seria também essa uma via de subversão do Estado de Direito no Brasil, justamente por conta de quem deveria ser guardião da ordem constitucional?

Impressionantes, os sofismas – afirmações falsas com aparência de verdadeiras – que tiveram livre trânsito nos “palavrosos” argumentos apresentados. Eis alguns: o anencéfalo é um “natimorto”; o anencéfalo é uma não-vida, algo indefinível; o feto ainda não é vida humana; o anencéfalo é uma “vida inviável”... Também tenho a impressão que venceu, não o direito objetivo, mas algo que poderíamos chamar de “direito emotivo”. É muito questionável o princípio, agora estabelecido, de que pode ser suprimido e eliminado o ser humano que causar desconforto, dor, profundo sofrimento ao próximo, mesmo de forma involuntária. Qual é a culpa do pobre anencéfalo pela dor causada à mãe? Dor compreensível, que merece todos os cuidados e atenções, menos a eliminação daquele que causa essa dor... Quais serão, agora, as próximas vítimas da aplicação desse princípio? Ninguém acredite que isso valeu “só para o caso dos anencéfalos”; a jurisprudência vai aplicar as consequências dos princípios estabelecidos. Onde vamos parar?

Esse julgamento do STF nos deixa várias lições. Antes de tudo, continua válido o velho princípio do bom senso: nem tudo o que é “legal”, também é moral. No caso, para a moral cristã, continua valendo a Lei Maior, que é a de Deus, e que ensina: “não matarás”. O aborto de anencéfalos não será um ato moralmente bom, só porque é “legal”. Também fica muito claro que nenhuma mulher está obrigada a fazer esse, ou qualquer outro tipo de aborto. Mas é pena para o Brasil: povo acolhedor e amoroso, ele tem agora uma lei que consagra a insensibilidade diante dos indefesos e imperfeitos e afirma o direito dos mais fortes sobre os mais fracos... Não é da nossa cultura! Pena mesmo!



http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/cardeal-odilo-pedro-scherer/9107-anencefalos-licoes-de-um-julgamento 

NOTA DA CNBB SOBRE A REFORMA DO CÓDIGO PENAL

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por ocasião da reforma do Código Penal, encaminhada pelo Senado Federal através de uma Comissão de Juristas, expressa, por missão e dever, seu interesse em acompanhar o processo em marcha e declarar seu compromisso de corresponsabilidade na consolidação da democracia.

Preocupam-nos algumas propostas que devem ser apresentadas pela referida Comissão, relativas aos capítulos que tratam sobre os crimes contra a vida e contra o patrimônio.
Reconhecemos que, para atender melhor às exigências da sociedade, o Código Penal em vigor, aprovado em 1940, precisa incorporar elementos novos, exigência das grandes transformações, que marcam os tempos atuais, sem prejuízo dos valores perenes como a vida e a família.

A revisão do Código, em conformidade com as conquistas asseguradas pela Constituição Federal de 1988, requer amplo diálogo com a sociedade, porquanto a legislação se torna mais consistente quando conta com efetiva participação de representantes dos diversos segmentos sociais em sua elaboração. Tal prática reforça a democracia e ajuda a população a assimilar melhor as normas jurídicas, que interferem profundamente em sua vida e nos relacionamentos humanos e sociais.

Os redatores do novo Código, de posse das propostas encaminhadas pela Comissão de Juristas, considerem que toda lei deve ser elaborada, a partir do respeito aos direitos humanos, na perspectiva de superação da impunidade e a serviço do bem comum. Deve reconhecer e preservar os princípios éticos e morais bem como os valores culturais que integram a vida quotidiana do povo brasileiro.

A Lei penal deve ser aplicada tendo por base os pressupostos de defesa e promoção da dignidade humana em todas as dimensões, deixando claro que a punição tem como finalidade a reabilitação do infrator, independente de sua condição social, política, econômica, étnica, conforme determinam os artigos 3º e 5º da Constituição.

Esperamos que o sentido de justiça, a serviço do bem maior – a pessoa humana - anime a todos nesta tarefa, inspirados na palavra do Beato João Paulo II: “A justiça sozinha não basta; e pode mesmo chegar a negar-se a si própria, se não se abrir àquela força mais profunda que é o amor” (Mensagem para o Dia Mundial da Paz – 2004).

Que o Espírito Santo ilumine o coração e a mente dos legisladores, Senadores e Deputados Federais, sobre quem invocamos também a proteção de Nossa Senhora Aparecida para que, em comunhão com todos os brasileiros, busquem realizar o que Jesus Cristo nos indica como promessa e tarefa: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundancia” (Jo 10,10).

Aparecida-SP, 25 de abril de 2012.

Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA
Vice-presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília - DF
Secretário Geral da CNBB
 

O apego às coisas passageiras deixa o ser humano infeliz

Mensagem do missionário Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, desta quinta-feira, dia 26 de abril de 2012.


A Palavra de hoje é um ensinamento de Deus e uma oração que o Espírito Santo coloca em nossos lábios. Ela vem mostrar Sua vontade. Somente Deus é capaz de nos fazer descansar, sem o Senhor repousamos, mas não descansamos. Existem pessoas que, quando se deitam para dormir, estão com a cabeça cheia de problemas e não conseguem descansar. É nessa hora que devemos ter fé e confiar que Deus cuida de nós. Entregar os problemas a Deus não é fácil, exige de nós a renúncia da pressa. É difícil aceitar que as coisas não aconteçam do nosso jeito. Devemos abrir mão do jeito errado de fazer as coisas para que o Espírito Santo nos leve para o caminho correto.

Peça ao Senhor essa glória. Se você está angustiado, entregue a Deus Pai todos os problemas que Ele intercederá por você. A Palavra de Deus pede que voltemos à amizade do Senhor, Ele faz maravilhas em favor dos amigos.


A alegria do Senhor é ver o ser humano feliz, e aí vem a pergunta: “O que faz o homem infeliz?” E Deus nos dá a resposta: o abandonar a Deus, o amor à vaidade e a busca da mentira. “Até quando ofendereis a minha glória?” Quando deixamos de ser amigos de Deus, impedimos que Ele aja em nós e começamos a seguir um caminho de desgraça. Isso tudo ofende ao Senhor. Certos males causam tristeza, mas eles não têm poder de nos tornar infelizes. Quando nos tornamos infelizes é sinal de que nos afastamos de Deus.


A segunda causa é a vaidade, e não pensem que vaidade é o ato de se arrumar, de se vestir bem, de cuidar do seu corpo. Isso não é vaidade, é dever. Gostar de si é obrigação, devemos sempre cuidar do corpo que Deus nos deu. Vaidade é quando uma pessoa é incapaz de viver se algo acontecer com sua aparência, é o apego àquilo que é passageiro. Vaidade é se colocar acima de tudo, é cultivar tudo que é vazio e inútil. É um amor descontrolado por aquilo que passa. Isso não significa que não podemos amar as coisas passageiras.
Que possamos encher nossos corações de amor, mas que esse amor não seja maior do que o amor que temos por Deus. O amor à vaidade traz infelicidade, o apego às coisas passageiras deixa o ser humano infeliz.

O terceiro ponto é a busca da mentira. A Palavra nos diz que não é só mentir para os outros ou viver nas mentiras dos outros, mas viver na ilusão. Um exemplo de ilusão que muitos procuram viver é dizer a si mesmos que nunca vão morrer. A pessoa não para a fim de refletir que, quando seu tempo aqui na Terra acabar, ela ficará diante do Senhor e responderá por tudo que fez. Nada nos torna tão sóbrios do que o fato de sabermos que nossos dias estão contados, tanto que, ao descobrir que tem pouco tempo vida, a pessoa muda, para melhor ou pior, mas muda. Algumas se desesperam, ficam piores, mas a grande maioria vive uma conversão e começa a conduzir a vida com verdade, com santidade.


E devido às muitas vezes que nós fizemos esse questionamento, a Palavra de Deus nos pergunta: “Quem nos fará provar o bem? O que nos trará felicidade?” Evitar o pecado e ficar em silêncio, essa é a resposta. O primeiro passo para a pessoa tomar um caminho de realização e evitar o pecado é ficar em silêncio. Precisamos aprender a pensar antes de falar, porque não pensar é perigoso. Quem decide sem pensar não pode ser forte. Fortaleza é sabedoria, e o sábio reflete antes de agir. Temos que aprender a pensar antes de emitir nossa opinião para não magoarmos quem está à nossa volta.


Por isso a Sagrada Escritura nos exorta:
“Trema e não peques, reflita em silêncio”. Ofereça a Deus um sacrifício legítimo que seja agradável a Ele. E o que agrada a Deus? Que nós O amemos e confiemos n'Ele, e, por causa d'Ele, amemos o próximo. O Senhor pede que amemos as pessoas que nos incomodam e que são mais próximas de nós. Amar dá trabalho, requer uma decisão. Para amar sempre precisamos fazer sacrifícios que agradam a Deus. E o que agrada ao Senhor é o amor que somos capazes de oferecer ao próximo e confiar que Ele está conosco.

A vida pode e deve ser uma alegria sem limites, mas temos que aceitá-la como ela é. Viver a vida é deixar que o Senhor aja sobre nós, é ter prazer nas coisas pequenas, é ser feliz a qualquer custo. Ser alegre é encontrar alegria na felicidade do outro, é compartilhar tudo que é bom. Madre Teresa já dizia: “A todos os que sofrem e estão sós, dê sempre um sorriso de alegria, não lhes proporcione somente ajuda, mas dê também o seu coração.”


Que possamos oferecer nosso coração a quem está sofrendo hoje, como nos pede Deus Pai, Deus Filho e o Espírito Santo. Esse é o segredo. Peçamos que o Senhor que nos encha de amor.

Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Débora Ferreira


O que pensam de minha aparência?

Na verdade, ninguém é o que aparenta e aí está a grande sacada! Portanto, muito cuidado com aquilo que lhe é dito a respeito das pessoas e paciência com o que dizem sobre você. Todos aprendemos a enxergar com o coração se, de fato, quisermos.

Infelizmente, e na maioria das vezes, o que assimilamos sobre os outros não é a verdade, mas sim, a aparência. É quase sempre o resultado de experiências que outros viveram em nosso lugar e não é justo nos relacionarmos com as pessoas a partir da experiência dos demais.

Enxergar o coração deverá ser o exercício de hoje! Quem dera, um dia, olhemos as pessoas como Deus as fez e não como nos dizem que elas são.
Reflita: quais são os seus relacionamentos afetados pela palavra dos outros? Se puder, faça a lista deles e mude hoje mesmo!

IEAD RCC - Curso Carismas: abra o seu coração à ação do Espírito Santo

O que é EAD
A Educação a Distância permite que o aluno participe de cursos sem estar fisicamente presente em sala de aula. Isso significa que, pessoas de diferentes lugares podem estudar juntas e, mesmo com diferentes rotinas de vida, ter acesso a mesma formação.  Muitas instituições têm visto na educação a distância a possibilidade de alcançar pessoas que encontram dificuldades em ter  acesso ao ensino de qualidade.

Por que ter um Instituto de Educação a Distância da RCCBRASIL?

Através do IEAD, A RCC oferece uma nova modalidade de formação, partilha e interação para seus membros. Os cursos do Instituto proporcionam o aprofundamento da fé católica e do conhecimento sobre a identidade carismática. Fiel ao Magistério da Igreja, o Instituto da RCCBRASIL deseja oferecer subsídios doutrinários, teológicos e pastorais para que seus alunos estejam aptos a responder a todos quais são as razões de sua esperança (cf. I Pd 3,15).

Como funcionam os cursos do IEAD?
Diversos elementos fazem parte do cotidiano dos alunos do IEAD:  vídeoaulas, audiolivros, fóruns de discussão, fórum de dúvidas, questionários, documentos históricos, textos complementares... Toda semana, o aluno terá acesso a um novo vídeo sobre o assunto abordado em cada unidade dos cursos. O vídeo funciona como uma aula na qual o professor apresenta uma visão geral sobre os conteúdos e orienta trabalhos como indicação de leituras e proposição de questionários de fixação.
 
Acessando o ambiente Moodle, o aluno tem à sua disposição material de apoio como textos e anexos, podendo participar de fóruns nos quais será possível discutir as temáticas estudadas com outros alunos do curso. Durante todo esse processo, monitores acompanham cada uma das turmas. O papel dos monitores é prestar auxílio em todas as etapas, facilitando a relação entre professores e alunos.
 

Bispos de todo o Brasil em unidade rumo à JMJ Rio 2013

A Jornada Mundial da Juventude Rio2013 foi pauta de destaque na 50ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, nesta quinta-feira, 25 de abril. A Assembleia acontece no Santuário de Nacional de Aparecida, em São Paulo, desde o dia 18.

Na segunda sessão desta manhã, o presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude (CEPJ) da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, os outros membros da Comissão, os bispos de Caruaru (PE), Dom Bernardino Marchió, e de Caxias do Maranhão (MA), Dom Vilsom Basso, e os assessores nacionais da CEPJ, padres Carlos Sávio Costa Ribeiro e Antônio Ramos do Prado, apresentaram todo caminho de preparação para a JMJ, além dos trabalhos desenvolvidos na evangelização da juventude.

25 de abr. de 2012

CARISMAS - O Dom das LÍNGUAS - Conceito

CONCEITO

O dom de línguas é uma oração feita por meio de sons emitidos, movidos por inspiração e que o Espírito Santo lhes dá o sentido. Não se trata de língua, no sentido que apresenta a linguística, porque não há conceitos humanos, mesmo desconhecidos.

Consiste em dizer palavras sem conhecer-lhes o significado. Proferir palavras que não são, propriamente, manifestação de um pensamento formulado pela mente. Usar a língua, a voz, para expressar ao Senhor os sentimentos que vêm do Espírito Santo.


23 de abr. de 2012

Seja a favor da vida

‘A vida humana é a imagem e semelhança de Deus’
Nesta semana, o Podcast da Redação traz para você, internauta, uma reportagem com o professor Felipe Aquino sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a vida e a favor do aborto de feto com anencefalia. 

Durante a entrevista, professor Felipe deixa claro que os católicos e todas pessoas que são a favor da vida precisam se manifestar e mostrar que são grandes defensoras desse dom, como aconteceu durante a votação no Congresso.

“Eu penso que precisamos fazer mais, pois os católicos precisam acordar. Atentar contra a vida de qualquer forma é uma ação violenta contra o Criador, porque ela pertence a Deus. Todos nós católicos e não católicos – que tenham boa vontade – precisam lutar por esse dom que nos dado por Deus e nos unir em ação conjunta para enfrentar essa oposição”, afirmou Aquino.

A vontade do povo brasileiro é que leis como essa não sejam aprovadas pelo STF. Isso pode ser confirmado na pesquisa realizada pela Vox Populi, em 2010,  a qual comprovou que 80% dos brasileiros não querem a descriminalização do aborto.

Felipe Aquino alerta ainda para o fato de que essa maioria defensora da vida é silenciosa, mas é preciso que ela se manifeste, senão a minoria agitadora e barulhenta acaba dominando.

“É importante mostrar para as pessoas que a vida começa na concepção. O embrião já é um ser humano, porque ele já contém toda a informação sobre a vida daquele ser”, explica Aquino.

Logo após a decisão do STF, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou uma nota oficial afirmando que legalizar um aborto de fetos com anencefalia é descartar um ser humano frágil e indefeso.

“A CNBB se manifestou contra esta decisão do STF reafirmando a defesa da vida. Eu gostei, sobretudo, da declaração da Conferência, quando esta declara que a Igreja considera a dignidade humana inviolável, por isso a vida deve ser respeitada desde o seu primeiro momento de concepção até a morte”, reforçou o professor.



É preciso reavivar o carisma

Existe uma escolha sobre você, e para ser escolhido precisa haver critérios, a Palavra de Deus fala: boa fama; não é a fama, o sucesso, mas a fama de testemunhar Deus. Não somos convidados a ser agentes secretos, precisamos ser conhecidos como homens e mulheres de oração. Precisamos estar cheios do Espírito Santo, cheios de sabedoria do Alto.

“Então disse o SENHOR a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele.

E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe as tuas ordens na presença deles.

E põe sobre ele da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel.

E apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o SENHOR; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.

E fez Moisés como o SENHOR lhe ordenara; porque tomou a Josué, e apresentou-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação.

E sobre ele impôs as suas mãos, e lhe deu ordens, como o SENHOR falara por intermédio de Moisés.” Números 27:18-23

“Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.” (2 Timóteo 1:6).

É preciso reavivar o carisma, levantar um povo disposto a evangelizar.

“Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” 2 Timóteo 4:2

Precisamos nos preocupar com os ensinamentos, estamos ensinando o que ao povo? A sua música passa do ouvido para dentro? Ela é capaz de penetrar o coração. Desempenhe bem o seu ministério!

Acampamento para músicos
Foto: Andrea Moraes
 
“Ao cair da tarde, os discípulos desceram ao mar. Entraram na barca e foram em direção a Cafarnaum, do outro lado do mar. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles. Soprava um vento forte e o mar estava agitado. Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros, quando enxergaram Jesus, andando sobre as águas e aproximando-se da barca. E ficaram com medo. Mas Jesus disse: “Sou eu. Não tenhais medo”. Quiseram, então, recolher Jesus na barca, mas imediatamente a barca chegou à margem para onde estavam indo.” (João 6,16-21)

Para São João o espaço de treva é o lugar onde Deus não está. Os discípulos acreditavam em si mesmo, deixaram Jesus de lado, os discípulos. Lendo o evangelho você percebe o fim de quem confia em si mesmo, só em sua técnica.

O mar estava agitado, os discípulos tinham remado 5 quilômetros, ali depositaram toda a sua força. No mundo onde virou moda falar do medo, dos panicos, hoje é o dia de cura, Jesus que curou seus discipulos, dando o rémedio, Ele mesmo, porque sem Deus não vamos consegui.

Somos convidados a ser colheres, que se enchem, ficam repletas para só depois dar de si. O ministro precisa se relacionar com Deus e com o povo. A colher não é nada sozinha, ela só dará alimento de tiver de onde retirá-lo para se encher.

Transcrição e adaptação: Elcka Torres 
 

Em qual momento da vida você se encontra?

A vida é feita de alegrias, escolhas, lutas, quedas, retomadas, encontros, desencontros, desafios. Ao longo do dia nos deparamos com muitas situações difíceis; precisamos enfrentá-las, não sozinhos, mas unidos ao Espírito Santo de Deus, que é a nossa força. O Divino Amigo nos impulsiona a prosseguirmos na caminhada mesmo quando tudo nos parece impossível, “porque a Deus nenhuma coisa é impossível” (Lc 1,37).

Coloquemo-nos sob a força do Altíssimo e peçamos a Ele que nos envolva com o Seu Espírito Santo, para que tenhamos a coragem de responder às perguntas feitas pela vida com discernimento, santidade e sabedoria do Alto.

Vinde, Espírito Santo! Vinde com força, vinde com poder!
Jesus, eu confio em Vós!

Não podemos perder tempo

Atenção, pais! Quando vier, o Senhor não perguntará quem você colocou na faculdade ou quem você casou com o melhor partido – tudo isso é secundário e, aliás, costuma dar dor de cabeça. Ele perguntará a cada um de nós: "Como você negociou? Quem você comprou e garantiu para o Reino de Deus? Quem você colocou no céu?"

Você está entendendo? Mais do que nunca, não podemos perder tempo. É preciso investir tudo! Investir todo o nosso tempo, porque o tempo é breve. Invista todo o seu tempo, a sua vida, a sua saúde, as suas energias no Reino de Deus. Não os desperdice no reino das trevas! Já servimos demais ao príncipe deste mundo e já construímos demais esta Babilônia!


É preciso investir tudo aquilo que somos – conhecimentos, capacidades – unicamente no Reino de Deus. Os dotes artísticos, a vontade, a criatividade, as capacidades de mãe, de educadora, de pai, de administrador, de empresário, entre outros, precisam ser investidos em Deus. Sua honradez não pode estar voltada para o príncipe deste mundo. Muitos pais dizem: "Sou um homem honesto, trabalhador, honrado", mas investem onde? Infelizmente, no vazio, no nada, no reino do príncipe deste mundo. E isso vai passar… Tudo o que você é, o que sabe, o que Deus lhe deu, precisa ser investido em boas obras, para salvar almas.


Não podemos salvar só os nossos. Você sabe que ninguém é profeta na própria casa. Então, temos de investir fora dela. Temos de dar a vida pelos outros, para que salvem os nossos, os que não conseguimos salvar.


Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib

Fundador da Comunidade Canção Nova

BIOGRAFIA DE SUA SANTIDADE BENTO XVI

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições económicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.

Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilómetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido «mozarteano», que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.

O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.

Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.

Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares anti-aéreos.

Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.

Um ano depois, começou a sua actividade de professor na Escola Superior de Freising.

No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho». Passados quatro anos, sob a direcção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre «A teologia da história em São Boaventura».

Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.

De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito»; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colónia.

A sua intensa actividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.

Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como lema episcopal: «Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade». 

Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.

Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guayaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.

Foi Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema «Missão da família cristã no mundo contemporâneo», e Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre «A reconciliação e a penitência na missão da Igreja».

João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993.

Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.

A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.

Em 1999, foi como Enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, que tiveram lugar a 3 de Janeiro.
Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências.

Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, «Ecclesia Dei», para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.

Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.

Grande ressonância teve a conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema «Por que continuo ainda na Igreja?»; com a sua habitual clareza, afirmou então: «Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja».

No decurso dos anos, continuou abundante a série das suas publicações, constituindo um ponto de referência para muitas pessoas, especialmente para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia. Em 1985 publicou o livro-entrevista «Informe sobre a Fé» e, em 1996, «O sal da terra». E, por ocasião do seu septuagésimo aniversário, publicou o livro «Na escola da verdade», onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.

Recebeu numerosos doutoramentos «honoris causa»: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polónia) no ano 2000.

 

É preciso crer (Ano B - Dia: 23/04/2012)

Jo 6,22-29

No dia seguinte a multidão que estava no lado leste do lago viu que ali só havia um barco pequeno. Sabiam que Jesus não tinha embarcado com os discípulos, pois estes haviam saído sozinhos. Enquanto isso, outros barcos chegaram da cidade de Tiberíades e encostaram perto do lugar onde a multidão tinha comido pão depois de o Senhor Jesus ter dado graças. Quando viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo.
A multidão encontrou Jesus no lado oeste do lago, e perguntaram a ele: - Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui?
Jesus respondeu: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres. Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade.
- O que é que Deus quer que a gente faça? - perguntaram eles.
- Ele quer que vocês creiam naquele que ele enviou! - respondeu Jesus. 
 

Estudando nos Passos de Maria - BEM-AVENTURADA

Por Carlos J. Magliano Neto

 “Na própria Bíblia, houve um caso notável de alguém que acreditou ser Maria superior a todas as outras mulheres. O equívoco não foi adiante, porque o comentário foi feito ao próprio Jesus, que imediatamente colocou as coisas em seus devidos lugares. ‘E aconteceu que dizendo ele estas coisas, uma mulher entre a multidão, levantando a voz, lhe disse: ‘Bem aventurado o ventre que te trouxe e o peito em que mamaste’. Mas ele disse: ‘Antes, bem aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam’ (Lc 11:27,28)”                            (pág. 17)                                                                         

Pareceu-me uma contradição: primeiramente o senhor diz que “Bem aventurada” não é um título extraordinário e que este termo não “faria Maria maior que outra pessoa” (pág. 16). Entretanto, no comentário sobre o episódio de Lc 11,27-28, assim está:

“Uma mulher dentre a multidão que ali estava, impõe sua voz, enaltecendo Maria acima das expectativas de Jesus e das pretensões bíblicas”                                           (pág. 17)

Como assim “acima das expectativas” se a mulher apenas disse: “Bem aventurado”? Por que é que o senhor interpreta o mesmo termo “bem-aventurado(a)” com dois sentidos tão diferentes? Com uma interpretação para cada ocasião?

Mas isso não é o principal. Vamos ao conhecimento da Igreja sobre essa perícope: “Ora, tal motivo de exaltação (que Jesus fez) se aplica eminentemente a Maria Santíssima, que, sem dúvida, recebeu a graça de se tornar Mãe do Verbo encarnado, porque primeiramente se mostrou em tudo fiel serva do Senhor; diz Santo Agostinho: ‘Mais feliz é Maria por ter vivido inteiramente a fé do Messias do que por ter concebido a carne do Messias’(Ed. Migne Lat. 40,398). À Luz deste princípio, entendam-se as palavras de Jesus: o Senhor quer erguer a estima a Maria sobre o aspecto mais digno e rico que a Mãe de Deus possa apresentar à consideração dos cristãos” (D. Estevão Bettencourt, OSB, Curso sobre parábolas e páginas difíceis dos Evangelhos, mód.10 pág.182). Jesus reponde que a verdadeira felicidade consiste em ouvir a Palavra de Deus e observá-la. Logicamente não excluiu sua Mãe, mas mostra que a verdadeira superioridade dela está no fato de ter sido uma mulher de fé: “Bem aventurada aquela que acreditou” (Lc 1,45); “E sua mãe conservava no coração todas essas coisas” (Lc 2,51).

A honra à Maria deve ser dada primeiramente por causa de sua fé e depois por causa da gestação divina. Afinal, ela só ficou grávida do Senhor porque acreditou. Quando a Igreja nos põe Maria como exemplo a ser imitado, claro que não é o exemplo de ser Mãe do Filho de Deus que deveremos imitar (pois isso nos será impossível!), mas é o exemplo da fé, da confiança em Deus que a jovem Maria tinha. E é isso que o Senhor quer demonstrar.  Perceba que Ele não disse que Maria não era bem-aventurada, mas disse que antes, bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam. Maria é bem aventurada duas vezes: primeiro porque acreditou (cf. Lc 1,45), segundo porque deu à luz o Filho de Deus (cf. Lc 11,27).

“O nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade a virgem Maria desligou pela fé” (Santo Irineu, Catecismo da Igreja Católica, § 494). 
 
 

19 de abr. de 2012

Foreign visitors


We wish you good to welcome our foreign visitorsPeace and fire everyone. May God grant grace in abundance in their lives.

17 de abr. de 2012

#NoiteJovemRainhadaPaz

Noite Jovem Rainha da Paz

Contamos com sua presença!!





Veni Creator Spiritus! Vem, Espírito Criador!

 Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai
e enchei os corações com vossos dons celestiais.
Vós sois chamado o Intercessor de Deus excelso dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. 
A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.
Nosso inimigo repeli, e concedei-nos a vossa paz,
se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.
Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Amém!

Estudando nos Passos de Maria - BENDITA ENTRE AS MULHERES

Por Carlos J. Magliano Neto
 “Entre todas as mulheres de seu tempo, ela foi abençoada e louvada”                                               (pág. 16)

Não entendo porquê os protestantes (esta não foi a primeira vez que vi isso) reduzem a beatitude de Maria a apenas diante das mulheres de seu tempo. Ainda fazem questão de afirmar que “Maria não foi bendita entre todas as mulheres, mas apenas entre as mulheres”. Não sei porque isso, visto que Maria fez uma grande profecia: “De agora por diante todas as gerações me proclamarão bem aventurada” (Lc 1,48). Maria não é bendita somente diante daquela geração, mas diante de “todas as gerações”.

Apesar de o senhor ter tentado reduzir a beatitude de Maria apenas às “mulheres de seu tempo”, na página 21 encontrei uma frase belíssima sua, que parece vir corrigir esse pensamento:

“Por isso, devemos como o anjo (Lc 1:28), honrá-la e reconhecê-la como alguém feliz, bem aventurada entre todas as mulheres”.

Louvado seja Deus e honrada seja Maria!

13 de abr. de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto "Anencefálico"

Sex, 13 de Abril de 2012 19:32

A Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54, nesta quinta-feira (12), emitiu nota oficial lamentando a decisão. No texto, os bispos afirmam que "legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".
Leia a integra da Nota:

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.

Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.

Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!

A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe.   Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção

Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.

A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB


10 de abr. de 2012

Estudando nos Passos de Maria - Agraciada

Por Carlos J. Magliano Neto

“... esta saudação do anjo colocou Maria na posição de um mortal comum, e jamais em uma posição de privilégio, pois ‘graça’ significa ‘favor, benefício, perdão,...’. Biblicamente, todos nós que recebemos a Jesus como Salvador, recebemos sua graça. Somos, portanto, agraciados e isso não nos faz maiores do que ninguém”                                                                         (pág. 16)
       
Parece-me pastor que houve uma falta de esclarecimento na significação da “graça de Deus”. Enquanto cristão, discípulo d’Aquele que trouxe a graça (cf. Jo 1,17) eu não entendo que um favor, um benefício ou um perdão de Deus é algo comum, algo que nos coloque na magra posição de um mortal qualquer. Ao contrário pastor, uma graça de Deus significa vitória, libertação, salvação como nos ensina a Sagrada Escritura: “O pecado não os dominará nunca mais, porque vocês já não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça” (Rm 6,14). Considero-me a pessoa mais feliz do mundo, a mais realizada, quando recebo de Deus uma graça, um favor. O recebimento de uma graça me mostra como estou unido ao meu Senhor Jesus (cf. Jo 15,7). E é de se notar que Maria não é chamada pelo anjo de agraciada porque ela era a Mãe do Salvador; ela ainda não estava grávida e nem havia dado o seu “fiat”, o seu sim. Mas o anjo assim a chamou, pois ela sempre fora cheia de graça e sempre o Senhor esteve com ela (cf. Lc 1,28). Inclusive, na língua original do Evangelho de Lucas, o grego, o anjo a chama de κεχαριτωμένη (agraciada – lê-se kerraritooménee), que na gramática grega é um particípio perfeito passivo, que demonstra uma ação do passado que continua acontecendo, ou seja, Maria sempre foi agraciada, tanto no passado, antes da revelação, como é também agora e sempre será.

Com certeza pastor, o anjo não “colocou Maria na posição de um mortal comum”, mas a confirmou como privilegiada serva do Senhor como o senhor mesmo, em seguida, afirma na pág 21: “É verdade que ser mãe da humanidade de Cristo é, por si só, um privilégio indescritível”.
“O Todo-Poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é santo” (Lc 1,49).

4 de abr. de 2012

O Tempo da Quaresma

Um tempo com características próprias.

A Quaresma é o tempo que precede e nos prepara para a celebração da Páscoa. Período de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de vivência mais frequente e aprofundada das armas da penitência cristã: a oração, o jejum e a esmola (cf. Mt 6,1-6.16-18). 

De maneira semelhante ao povo de Israel, que partiu durante quarenta anos pelo deserto para ingressar na Terra Prometida, a Igreja, o novo povo de Deus, prepara-se durante quarenta dias para celebrar a Páscoa do Senhor. Embora seja um tempo penitencial, não é um período triste e depressivo. Trata-se de uma época especial de purificação e de renovação da vida cristã para podermos participar com maior plenitude e gozo do mistério pascal do Senhor. 

A Quaresma é um tempo privilegiado para intensificar o caminho da própria conversão. Esse caminho supõe que cooperemos com a graça divina para que o "homem velho", existente em nosso interior, morra gradativamente. De forma a rompermos com o pecado, que habita em nossos corações, e nos afastarmos de tudo aquilo que nos separa do plano de Deus, e por conseguinte, de nossa felicidade e realização pessoal. 

A Quaresma é um dos quatro tempos fortes do ano litúrgico e isso deve ser refletido com intensidade em cada um dos detalhes de sua celebração. Quanto mais forem acentuadas suas particularidades, tanto mais intensamente poderemos viver toda sua riqueza espiritual.
Portanto, é preciso se esforçar, entre outras coisas, para entender e viver bem esse tempo: 

- Para que se compreenda que, neste tempo, são distintos tanto o enfoque das leituras bíblicas (na Santa Missa praticamente não há leitura contínua), como os textos eucológicos (próprios e determinados quase sempre de modo obrigatório para cada uma das celebrações).
- Para que os cantos sejam totalmente distintos dos habituais e reflitam a espiritualidade penitencial, própria desse período.
- Por obter uma ambientação sóbria e austera, refletindo o caráter de penitência quaresmal.